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ST5 - 04


GRANITÓIDES NEOARQUEANOS E PALEOPROTEROZÓICOS AO LONGO DO LINEAMENTO JECEABA – BOM SUCESSO (CRÁTON SÃO FRANCISCO MERIDIONAL): GÊNESE E IMPLICAÇÕES TECTÔNICAS

 

 

Campos, J.C.S.1 & Carneiro, M.A.2

 

  1. Rua dos Inconfidentes, 126A, São Gonçalo, Mariana - MG, Brasil. campos@yahoo.com.br
  2. Departamento de Geologia da Escola de Minas/UFOP, Ouro Preto- MG, Brasil. mauricio@degeo.ufop.br

 

 

 

ABSTRACT

The sialic crust of Southern São Francisco Craton comprises different granitoids, from Neoarchean and Paleoproterozoic times, emplaced in diverse tectonic environments. Due their petrochemical characteristics and U-Pb and Pb-Pb on zircon crystallization ages, a lot of these granitoids were grouped into five different suites, whose composition varies from tonalitic/trondhjemitic to syenogranitic. Regards to lineage these granitoids were generated from partial melting of basaltic hydrated crust or refusing of pre-existing TTG granitoids, as much into Neoarchean as Paleoproterozoic suites. The Archaean TTGs have their occurrence restrict to a short time interval and are situated at NW of Jeceaba – Bom Sucesso Lineament. The emplacement of granitoids whose origin involved crustal reworking, at Late Neoarchean time, suggests that a considerable Southern São Francisco Craton portion became stable in this time. On the other hand, the ages of Paleoproterozoic TTGs, situated at SE of Jeceaba – Bom Sucesso Lineament, are distributed in a long time interval (nearly 2162 Ma to 1887 Ma). Taking into account that TTG granitoids types are produced by partial melting of basaltic hydrated crust, on subduction environment, it’s possible to suppose that the essentially Paleoproterozoic portion of Southern São Francisco Craton had experienced more than one oceanic crust consumption episode, involving different island arc segments and the Neoarchean consolidated continent.

 

Palavras-chave: granitóides, geoquímica em rocha total, evolução tectônica, CSFM

 

 


INTRODUÇÃO.

O Cráton São Francisco expõe, na sua porção meridional, dois terrenos distintos, separados pelo Lineamento Jeceaba-Bom Sucesso. A NW desse lineamento encontra-se domínio crustal antigo, de evolução policíclica, pontilhando por granitóides do Neoarqueano (Carneiro, 1992; Noce, 1995; Endo 1997; Campos et al., 2003; Campos, 2004). A SE desse lineamento ocorre um domínio essencialmente Paleoproterozóico (Ávila, 2000; Campos, 2004). Dados geoquímicos, em rocha total, disponibilizados por Carneiro (1992), Noce (1995), Quéméneur (1996), Fernandes (2000), Ávila (2000), Noce et. al. (2000), tratados juntamente com os resultados de Campos (2004) e aliado aos outros dados geológicos pré-existentes, permitiram o estabelecimento de variadas suítes metamórficas e ígneas (Campos 2004). Este trabalho apresenta uma síntese das características das suítes ígneas, em termos petrográficos e geoquímicos.

 

GEOCRONOLOGIA

As idades dos litotipos estudados estão apresentadas na tabela 1.

Tabela 1. Idades U-Pb e Pb-Pb (#) dos principais litotipos das suítes descritas [1=Carneiro (1992), 2=Campos (2004), 3=Noce (1995), 4=Ávila (2000)].

 

Suítes Neoarqueanas

Litotipo

Idade (U-Pb e Pb-Pb)

Tonalito Samambaia

2780 + 3 / -2 Ma (1)

Granito Brumadinho

2703 + 24 / -23 Ma (1)

Trondhjemito Aureliano Mourão

2809 ± 250 Ma (2)

Granito Bom Sucesso

2753 + 11 / -9,5Ma (2)

Granito Salto do Paraopeba

2612 ± 3 Ma (3)

Granito Morro do Ferro

2720 ± 18 Ma (2)

Granito São Pedro das Carapuças

2587 ± 51 Ma (2)

Suítes Paleoproterozóicas

Tonalito Alto Maranhão

2130 ± 2 Ma (3)

Granito Cassiterita

2162 ± 10 Ma (4; #)

Trondhjemito Pau da Bandeira

2127 ± 7 Ma (2)

Granito Nazareno

2118 ± 7,4 Ma (2)

Trondhjemito Ritápolis

2061 ± 200 Ma (2)

Tonalito Rio do Peixe

1937 ± 22 Ma (2)

Trondhjemito São Tiago

1887 ± 19 Ma (2)

 

PETROQUÍMICA

Os diversos corpos de granitóides foram agrupados em duas suítes neoarqueanas (Suíte Ígnea Samambaia-Bom Sucesso e Suíte Ígnea Salto Paraopeba-Babilônia) e três suítes paleoproterozóicas (Suíte Ígnea Cassiterita-Tabuões, Suíte Ígnea Ritápolis e Suíte Ígnea São Tiago).

 

Suítes Neoarqueanas

O Tonalito Samambaia e o Granito Brumadinho (Carneiro, 1992), o Trondhjemito Babilônia e o Granito Bom Sucesso (Quéméneur, 1996), o Granodiorito/Granito Morro do Ferro e o Trondhjemito Aureliano Mourão (Campos 2004) compõem a Suíte Ígnea Samambaia-Bom Sucesso (SISBS).

O Tonalito Samambaia, o Trondhjemito Aureliano Mourão e o Trondhjemito Babilônia apresentam baixas razões Rb/Sr (0,07 a 0,21), baixas razões K/Na (0,28 a 0,65). Por outro lado, os demais litotipos apresentaram razões Rb/Sr entre 0,91 e 1,70 e razões K/Na entre 1,07 e 2,11. ). Os valores de Mg# [100(Mg/Mg+Fe)] variam de 23 a 54, para os primeiros litotipos e, de 14 a 60, para os demais, conforme Tabela 2.

 

Tabela 2. Resultados geoquímicos selecionados (Suítes ígneas do Neoarqueano).

 

Amostra

Mg#

A/CNK

K/Na

Rb/Sr

N° análises

(Suíte Ígnea Samambaia-Bom Sucesso) migmatito

55

JC 1353

23

1.37

0.65

0.09

6

JC 1554

40

1.23

1.07

0.91

6

JC 1312

15

1.06

2.11

1.7

3

JC 1380C

23

1.14

1.26

1.44

1

JC 1354

17

1.13

1.93

1.06

3

Gr B. Sucesso I

14

0.99

1.74

1.14

8

Gr B. Sucesso II

24

1.1

1.35

0.47

5

Tn Samambaia

54

1.26

0.56

0.21

9

Gr Brumadinho

60

0.88

1.68

1.02

7

Td Babilônia

24

1.3

0.28

0.07

7

(Suíte Ígnea Salto Paraopeba-Babilônia) migmatito

44

JC 1379A +

JC 1379B

13

1.13

1.42

0.58

2

JC 1589

8

0.95

1.67

0.67

7

Gr S. Paraopeba

18

1.06

0.4

1.51

2

Gr Mãe Maria

16

1.05

1.25

2.06

4

Gr Lavras

13

1.04

1.39

0.8

2

Gr Machados

10

0.96

1.51

0.65

3

Gr Babilônia

11

1.01

1.31

0.45

7

Gr Candeias 5

14

1.05

1.29

1.08

6

Gr Candeias 6

16

0.99

1.53

2.04

11

 

As razões (Ce/Yb)N e (La/Yb)N variam, respectivamente, de 71 a 94 e 117 a 132, para o Trondhjemito Aureliano Mourão, de 15 a 16 e de 19 a 20, para o Tonalito Samambaia e, de 26 a 36 e de 30 a 42, para o Granito Brumadinho.

A Suíte Salto Paraopeba-Babilônia (SISPB) é constituída pelo Granito Salto do Paraopeba (Noce, 1995), pelos granitos Candeias 5 e 6 (Fernandes, 2000), pelo Granito São Pedro das Carapuças e pelo Hiperstênio-Biotita Granodiorito Santo Antônio do Amparo (Campos 2004). As razões Rb/Sr (acima de 0,45 e ultrapassando 2,0) e K/Na (entre 1, 25 e 1,67, exceto para o Granito Salto Paraopeba, com 0,45) são elevadas. Os valores de Mg# são baixos (8 a 18), conforme Tabela 2.

As razões (Ce/Yb)N e (La/Yb)N estão, respectivamente, entre 5 e 54, 9 e 74 para o Granito São Pedro das Carapuças, entre 29 e 31, 38 e 41 para o Granito Salto Paraopeba, entre 12 e 27, 21 e 37 para o Granito Candeias 5 e entre 9 e 14, 12 e 19 para o Granito Candeias 6.

 

Suítes Paleoproterozóicas

A Suíte Ígnea Cassiterita-Tabuões (SICT) compreende o Trondhjemito/Granodiorito Tabuões e o Granito Cassiterita (Quéméneur, 1996), o Trondhjemito Pau da Bandeira (Quéméneur, 1996; Campos, 2004), o Tonalito Alto Maranhão (Noce 1995), o Trondhjemito/Granodiorito Cassiterita e o Trondhjemito Caburu (Ávila, 2000; Campos, 2004). As razões Rb/Sr são baixas (0,06 a 0,32), à exceção do Granodiorito Tabuões (2,37), enquanto as razões K/Na são mais heterogêneas, com valores baixos (0,25), para o Trondhjemito Tabuões, elevados (2,01), para o Granodiorito Tabuões e, não muito baixos, para os demais litotipos (0,32 a 0,55). Os valores de Mg# são baixos (13 a 33), exceto para o Tonalito Alto Maranhão, com um valor relativamente alto de 57 (Tabela 3).

As razões (Ce/Yb)N e (La/Yb)N variam, respectivamente, entre 30 e 33 e 44 e 47, para Trondhjemito Pau da Bandeira, de 17 a 24 e 21 a 30, para o Tonalito Alto Maranhão, de 7 a 14 e de 9 a 20, para o Trondhjemito Caburu, de 20 a 61 e de 10 a 80, para o Trondhjemito/Granodiorito Cassiterita.

A Suíte Ígnea Ritápolis (SIR) é constituída pelo Trondhjemito/Granodiorito Ritápolis (Quéméneur, 1996; Campos, 2004), pelo Granodiorito Congo Fino e pelos granitos Ritápolis, Itutinga, Perdões, Porto dos Mendes e Congo Fino (Quéméneur, 1996), além do Granito Nazareno (Campos, 2004). As razões Rb/Sr desses litotipos são altas (0,52 a 1,88), em sua maioria, menos as dos trondhjemitos/granodioritos Ritápolis e Congo Fino (0,28 a 0,3), que apresentaram razões K/Na médias (0,63 a 1,03), ao lado do Granito Nazareno. Os demais litotipos mostraram razão K/Na alta (1,54). Os resultados de Mg# são baixos, variando de 13 a 22 (Tabela 3).

As razões (Ce/Yb)N e (La/Yb)N variam, respectivamente, de 75 a 86 e de 121 a 137, para o Granito Nazareno.

 

Tabela 3. Resultados geoquímicos selecionados (Suítes ígneas do Paleoproterozóico).

 

Amostra

Mg#

A/CNK

K/Na

Rb/Sr

N° análises

(Suíte Ígnea Cassiterita-Tabuões) migmatito

31

JC 1340

22

1.31

0.44

0.15

1

JC 1337D

17

1.21

0.55

0.16

6

Td Tabuões

21

1.18

0.25

0.06

6

Gd Tabuões

13

0.98

2.01

2.37

2

Td Caburu

20

1.49

0.32

0.32

3

Td/Gd Cassiterita

33

1.41

0.36

0.23

6

Gr Cassiterita

22

1.35

0.4

0.23

3

Td Pau da Bandeira

17

1.11

0.44

0.23

2

Tn Alto Maranhão

57

1.22

0.5

0.06

2

(Suíte Ígnea Ritápolis)

52

JC 1337C

22

1.15

1.03

0.28

7

JC 1337B

22

1.16

0.88

0.52

2

Td/Gd Ritápolis + Td/Gd Congo Fino

20

1.22

0.63

0.3

12

Gr Rt/It/Pd/PM/CF

13

1.01

1.54

1.88

31

(Suíte Ígnea São Tiago )

16

JC 1438

21

1.24

0.35

0.08

6

JC 1437

18

1.21

0.57

0.19

6

JC 1546A

21

1.25

0.68

0.44

2

JC 1546B

23

1.28

0.6

1.02

2

 

A Suíte Ígnea São Tiago (SIST) é composta pelo Trondhjemito/Granodiorito São Tiago, pelo Tonalito Rio do Peixe e pelo Granodiorito Rezende Costa (Campos, 2004). As razões Rb/Sr são altas, para o Granodiorito Rezende Costa e baixas, para o Tonalito Rio do Peixe e para o Trondhjemito/Granodiorito São Tiago. Quanto aos valores de K/Na, variam entre 0,35 e 0,68. Os dados de Mg# mostraram-se baixos, variando entre 18 e 23 (Tabela 3). As razões (Ce/Yb)N e (La/Yb)N são, respectivamente, 19 a 37 e 38 a 60, para o Tonalito Rio do Peixe e 19 a 31 e 28 a 40, para o Trondhjemito/Granodiorito São Tiago.

 

DISCUSSÃO

As baixas razões K/Na, os valores de Mg# próximos do intervalo 35-50 e os padrões de ETR fortemente fracionados (exceto para o Tonalito Samambaia), sem ou com insignificante anomalia negativa de Eu, caracterizam o Trondhjemito Aureliano Mourão, o Trondhjemito Babilônia e o Tonalito Samambaia como granitóides do tipo TTG (Fig. 1), de acordo com mesmos critérios usados por Moyen et. al (2003); as baixas taxas Rb/Sr confirmam essa tendência. A maioria dos autores acredita que os TTGs são gerados por fusão parcial de crostas oceânicas basálticas subductadas (e.g. Condie, 1997; Martin, 1986, 1994; Rollinson, 1997). Os demais litotipos da SISBS, com razões K/Na (> 1,0) e Rb/Sr mais elevadas, Mg# < 30 (exceto para o Granito Brumadinho) se enquadrariam bem como Biotita Granitos (Fig. 1), possivelmente produzidos por fusão parcial de TTGs pré-existentes (Moyen et al., 2003).

 

Figura 1. Diagrama proposto por Moyen et al (2003), discriminando os litotipos neoarqueanos [SISBS (quadrados = TTG, losango = Biotita Granitos), SISP (triângulo = Biotita Granito).

 

Quanto à SISPB, todos os litotipos apresentaram razões K/Na elevadas (> 1,0), exceto o Granito Salto do Paraopeba, razões Rb/Sr médias a altas, fracionamentos de ETR moderados, anomalias negativas de Eu pouco expressivas e valores de Mg# muito baixos. Deste modo, poderiam ser classificados como Horblenda/Biotita Granitos, de acordo com os critérios de Moyen et al. (2003).

Os litotipos da SICT, à exceção do Granodiorito Tabuões, apresentaram baixas a médias razões K/Na e Rb/Sr; os valores de Mg# estão abaixo de 35, exceto para o Tonalito Alto Maranhão, enquanto o grau de fracionamento dos ETR é moderado a forte. Estas características são sugestivas tanto de granitóide TTG quanto de Biotita Granitos.

Dentre os litotipos da SIR, apenas o Trondhjemito/Granodiorito Congo Fino e o Trondhjemito/Granodiorito Ritápolis e o apresentaram razões Rb/Sr e K/Na relativamente baixas, o que, aliado ao alto fracionamento dos ETR (Trondhjemito/Granodiorito Ritápolis), caracteriza-os como granitóides TTG. Os demais se enquadrariam na classe dos Biotita Granitos de Moyen et al. (2003). Os litotipos da SIST podem ser classificados como do tipo TTG (Tonalito Rio do Peixe e Trondhjemito/Granodiorito São Tiago), em função do alto fracionamento dos ETR e das baixas razões Rb/Sr e K/Na, em detrimento do Granodiorito Rezende Costa, com comportamento contrastante, típico de Biotita Granito (Moyen et al., 2003).

 

CONCLUSÕES

Granitóides, com características petroquímicas similares [Granodiorito/Granito Morro do Ferro, Granito Bom Sucesso, Granodiorito Mamona (idade U-Pb de 2721 ± 3 Ma; Carneiro, 1992)], foram posicionados, numa crosta continental mesoarqueana, em extensas áreas do CSFM, entre 2780 e 2703 Ma. O posicionamento de granitóides do Neoarqueano tardio, cuja gênese envolveu participação de fusões parciais de crosta continental (Campos et al. 2003), está registrado, também, em extensas áreas dessa porção cratônica.

A presença de granitóides paleoproterozóicos, tanto com assinatura TTG, quanto geneticamente relacionados a refusão de crosta continental (possivelmente TTG) pré-existente, em tempos tão diferentes (cerca de 2162 Ma, 2127 Ma e 1887 Ma), implica em uma evolução tectônica complexa da porção a SE do LJBS, com múltiplas colisões, possivelmente envolvendo segmentos diversos de um arco de ilhas e um continente consolidado no Neoarqueano.

 

REFERÊNCIAS

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Campos, J. C. S.; Carneiro, M. A.; Basei, M. A. S. 2003. U-Pb evidence for Late Neoarchean crustal reworking in the southern São Francisco Craton (Minas Gerais, Brasil). Anais da Academia Brasileira de Ciências, 75:497-511.

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