INDEX
ST3 - 01


O METAMORFISMO E O PLUTONISMO PALEOPROTEROZ�ICO DO OR�GENO ITABUNA-SALVADOR-CURA��, CR�TON DO S�O FRANCISCO, BAHIA

 

 

Barbosa, J.S.F.1; Corr�a Gomes, L. C.1; Leite, C. M. M.2; Sabat�, P.3

 

1 Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geoci�ncias, Rua Caetano Moura 123, Federa��o, 40170-115, Salvador, Bahia, Brazil. johildo@cpgg.ufba.br, gomes@cefetba.br

2 PETROBRAS, Av. Ant�nio Carlos Magalh�es, 1113, Pituba, Salvador, Bahia, Brasil. cmml@petrobras.com.br

3 IRD � Representa��o no Brasil, CP7091, Lago Sul, 71619-970, Bras�lia, DF, Brasil

 

ABSTRACT

In terms of ages four major tectonic blocks can be identified in the eastern part of the S�o Francisco Cr�ton, Bahia State: two olders, Serrinha (3.6 Ga) and Gavi�o (3.4 Ga); an intermediary, Jequi� (3.0-2.8 Ga); and an younger, the Itabuna-Salvador-Cura�� (2.8-2.7 Ga). During the Palaeoproterozoic, a collision of these blocks resulted in the Itabuna-Salvador-Cura�� Orogen, OISC, whose deepest parts were tranformed in granulitic rocks. Around this granulitic core stay rocks reequilibrated on amphibolite and greenschist facies. The metamorphism peak occured under pressions ca. 7 kbar and temperatures ca. 850
C. Time gap between metamorphic peak to retrograde phase was around 2.1 to 2.0 Ga.� In OISC, several plutonic rocks yield ages close to metamorphic peak, this way they were considerate here as sin-metamorphics and sin-tectonics. The initial stage of the retrogade phase stands relative high temperatures explaning the presence of a lot of tardi-tectonic intrusions, such as the syenitic massifs of S�o Felix (2.09 Ga) and Iti�ba (2.08 Ga). These igneous bodies intrude granulitic rocks, ascending to crustal conditions compatible with amphibolitic degree. Closing the cycle, post-tectonic bodies appear, such as Morro do Lopes-Pedra Vermelha-type (2.07 Ga) and� Bravo-type (2.06 Ga) granitoids and the Brej�es and Santa In�s (2.0 Ga) charnokitic domes.

 

Palavras-chave: Paleoproteroz�ico, cr�ton, colis�o, metamorfismo, plutonismo

 

OS BLOCOS ARQUEANOS

Os Blocos Gavi�o (BG), Jequi� (BJ), Itabuna-Salvador-Cura�� (BISC) e Serrinha (BS) tiveram origens e evolu��es distintas (Barbosa & Sabat� 2004). Nesses blocos, a grande maioria das rochas � arqueana. As rochas Paleoproteroz�icas se restringem aos plutonitos sin, tardi e p�s-tect�nicos, motivo deste trabalho, e �s rochas do topo das seq��ncias vulcano-sedimentares dos Greenstone Belts Contendas-Mirante, Umburanas e Guajer�, al�m das meta-vulc�nicas e meta-sedimentos dos Greenstone Belts Rio Itapicuru e Capim.

No BG dois grupos de TTGs, datados por U-Pb SHRIMP em zirc�o, s�o identificados: um com� idades entre 3,4-3,2 Ga e outro com idades de 3,2-3,1 Ga (Martin et al., 1991; Marinho, 1991). Quanto �s seq��ncias vulcano-sedimentares do BG, a maioria delas forma Greenstone Belts, denominados de Contendas Mirante, Umburanas, Guajer� e Mundo Novo (Marinho, 1991; Cunha et al., 1996; Leite, 2002). Estes greenstone belts da f�cies xisto-verde s�o constitu�dos por rochas vulc�nicas continentais (3,3 Ga), rochas komati�ticas, basaltos tolei�ticos com pillow-lavas, rochas pirocl�sticas, forma��es ferr�feras bandadas (~3,2 Ga), e sedimentos detr�ticos (3,0-2,8 Ga). A crosta gran�tica/ granodior�tica/ migmat�tica (2,8-2,7 Ga, Santos Pinto, 1996; Bastos Leal, 1998) � predominante no BG e est� equilibrada na f�cies anfibolito. Vulc�nicas c�lcio-alcalinas (~2,5 Ga), o Granito P� de Serra (~2,5 Ga) e as intrus�es m�ficas-ultram�ficas do sill do Rio Jacar� (~2,4 Ga) est�o associadas a estes greenstone belts.

O BS � formado na sua grande maioria de ortognaisses gran�ticos-granodior�ticos e tonal�ticos (3,1 e 2,8 Ga) (Mello et al., 2000; Rios, 2002). Eles constituem o embasamento dos Greenstone Belts do Rio Capim e Rio Itapicuru, ambos do paleoproteroz�ico.

Na parte norte do BISC ocorrem rochas das f�cies anfibolito e granulito que foram agrupadas nos denominados Complexo Uau�, Complexo Lagoa da Vaca, Complexo Santa Luz, Complexo Caraiba, Complexo S�o Jos� do Jacu�pe e Complexo Tanque Novo-Ipir�. O Complexo Uau� � constitu�do basicamente de ortognaisses tonal�ticos a granodior�ticos e gnaisses bandados, todos granulitizados. O Complexo Lagoa da Vaca formado de corpos gabro-anortos�ticos e de corpos m�fico-ultram�ficos (2,93-3,13 Ga, Cordani et al., 1999; Paix�o & Oliveira, 1998). O Complexo Santa Luz � um conjunto gn�issico-gran�tico-migmat�tico, parte metamorfizado na f�cies granulito. Este caracteriza-se por granulitos tonal�ticos a granodior�ticos (2,98 e e 3,09 Ga, Oliveira et al., 2004), al�m de rochas c�lcio-silic�ticas, metacherts, serpentina-m�rmores e intercala��es de rochas m�ficas e ultram�ficas como o peridotito cromit�tico de Pedras Altas (2,98 Ga; Oliveira et al., 2004). O Complexo Cara�ba, � composto por ortognaisses enderb�ticos-charnoenderb�ticos contendo bandas e lentes de granulitos alumino-magnesianos portadores de safirina, ortopirox�nio e espin�lio (Leite, 2002). Silva et al. (2002) obtiveram idades de 2,7 Ga para a cristaliza��o do prot�lito dos ortognaisses. O Complexo S�o Jos� do Jacu�pe � uma associa��o m�fico-ultram�fica, granulitizada, que ocorre na forma de lentes descont�nuas, imbricadas nas rochas dos Complexos Cara�ba. Segundo Teixeira (1997), um xen�lito de gabronorito granulitizado encontrado em enderbito do Complexo Cara�ba (2,69 Ga; Silva et al., 1997), indica que este ultimo � arqueano. Os corpos m�fico-ultram�ficos da Mina da Cara�ba (2,6 Ga, Oliveira et al., 2004) est�o associados a este Complexo. O Complexo Tanque Novo/Ipir� (Kosin et al., 2003) representa uma seq��ncia vulcano sedimentar metamorfizada na f�cies granulito sendo composta de biotita gnaisses aluminosos, kinzig�ticos, metacalc�rios, gnaisses granat�feros, rochas calcio-silic�ticas, quartzitos, forma��es ferr�feras, rochas grafitosas e metam�ficas-metaultram�ficas. A parte sul do BISC � representada basicamente por granulitos tonal�ticos arqueanos (2,7 e 2,8 Ga; Silva et al., 2002) com intercala��es e enclaves de granulitos b�sicos, al�m de corpos subordinados de granulitos charnockiticos e faixas de rochas supracrustais (quartzitos granat�feros), gnaisses alumino-magnesianos com safirina, grafititos e forma��es manganes�feras al�m de gabros/basaltos. Ocorrem ainda na parte sul do BISC corpos monzon�ticos, deformados e equilibrados na f�cies granulito. Estes, com assinatura shoshon�tica, exibem idades em torno de 2,4 Ga (Ledru et al., 1993). Arcos de ilhas, bacias back-arc e zonas de subduc��o foram os ambientes predominantes durante a constru��o arqueana do BISC (Figueiredo, 1989).

O BJ, antes da colis�o, era formado de: (i) migmatitos heterog�neos com enclaves de supracrustais, constituindo o componente mais antigo deste segmento, com idades em torno de 3,0 - 2,9 Ga (Wilson, 1987; Marinho, 1991) e de (ii) intrus�es m�ltiplas, gran�ticas-granodior�ticas, mais jovens (2,8 - 2,9 Ga; Ailbert & Barbosa, 1992). Tanto o componente mais antigo como o mais novo constitu�ram o embasamento de bacias intercrat�nicas tipo rift (Barbosa & Sabat�, 2002) onde basaltos e andesitos bas�lticos, cherts, forma��es ferr�feras bandadas, grafititos e kinzigitos se acumularam (Barbosa et al., 2004). Os prot�litos das rochas do Bloco Jequi� foram intensamente deformados e re-equilibrados na f�cies granulito, durante a colis�o paleoproteroz�ica.

 

O METAMORFISMO E O PLUTONISMO PALEOPROTEROZ�ICO

Os quatro Blocos colidiram no Paleoproteroz�ico, resultando na forma��o do Or�geno Itabuna-Salvador-Cura�� (OISC, Barbosa & Sabat�, 2002). Em sua parte central o OISC possui rochas granul�ticas e, nas bordas, rochas das f�cies anfibolito e xisto-verde. As rochas granul�ticas formam uma faixa com cerca de 700 km de extens�o e 150 km de largura (Barbosa & Sabat�, 2002, 2004).

O metamorfismo paleoproteroz�ico foi estudado n�o somente nas partes mais superficiais da cadeia, onde ocorrem metamorfitos da f�cies xisto-verde, a exemplo dos Greenstone Belt Rio Itapicuru (Silva et al., 2001), Contendas Mirante (Marinho, 1991), e Mundo Novo (Leite, 2002) mas, principalmente, nas rochas granuliticas, onde ele foi melhor definido. Este metamorfismo � interpretado como o resultado do espessamento crustal relacionado � superposi��o tect�nica dos blocos arqueanos durante a colis�o, com produ��o de magma bas�ltico underplaying (Pinho, 2005).� O pico metam�rfico ocorreu � cerca de 2.0 - 2,1 Ga (Leite, 2002) como sugerido por: (i) data��es radiom�tricas dos granulitos heterog�neos Jequi� (2,09 e 2,10 Ga; Wilson, 1987); (ii) data��o de monazitas em granulitos alumino-magnesianos do BJ (1,96-1,93 Ga); (iii) data��o de monazitas em granulitos heterog�neos do BJ (2,05 Ga; Barbosa et al., 2004); (iv) data��o de monazita e zirc�o em granitos do tipo �S� do BJ (2,10 e 2,06 Ga; Barbosa et al., 2004) e, (v) data��o de monazita em granulitos alumino-magnesianos do sul do BISC (1,99-1,96 Ga) e do norte do BISC (2,08 e 2,06 Ga; Leite, 2002). Vale destacar que Silva et al. (2002), datando as periferias de cristais de zirc�o plut�nicos arqueanos pelo m�todo SHRIMP, tanto no BJ quanto no BISC (partes norte e sul), determinaram mais acuradamente a idade do pico do metamorfismo paleoproteroz�ico, situando-o entre 2,05 e 2,08 Ga. Durante o retrometamorfismo formaram-se zonas de cisalhamento, sobretudo nas bordas do Or�geno com a transforma��o de ortopirox�nio em hornblenda e em biotita. A presen�a de rea��es de destrui��o das parag�neses granada-quartzo, produzindo simplectitos de ortopirox�nio-cordierita ou ortopirox�nio-plagiocl�sio, t�m sido interpretadas como uma indica��o de al�vio de press�o. Diagramas PT mostram trajet�rias do metamorfismo no sentido hor�rio, confirmando o contexto colisional aqui sugerido (Barbosa & Leite, 2004; Leite, 2002).

S�o sin-tect�nicas diversas rochas plut�nicas situadas tanto no dom�nio xisto-verde, quanto anfibolito e granulito, portando idades de cristaliza��o pr�ximas do pico do metamorfismo paleoproteroz�ico. Estas, juntamente com as encaixantes, est�o recristalizadas nas f�cies correspondentes e possuindo claramente as mesmas deforma��es das suas encaixantes, sendo por isso consideradas aqui como sin-tect�nicas. Na parte norte do BISC, por exemplo, Sabat� et al. (1994) dataram ortognaisses enderb�ticos e charnoenderb�ticos com essas caracter�sticas, obtendo valores em torno de 2,1 Ga, interpretados como idade de forma��o dessas rochas. Tamb�m granulitos charnockiticos das regi�es de Bravo e Tanquinho, na parte central do OISC, t�m mostrado idades de 2,07 e 2,10 Ga, respectivamente. O granulito charnockitico Riacho da On�a (Kosin et al., 2003) tamb�m faz parte do conjunto sin-tect�nico (2,13 Ga; Silva et al., 1997). Um outro exemplo � o corpo m�fico-ultram�fico de Medrado, granulitizado e mineralizado em cromo (2,09 Ga; Oliveira et al., 2004), que deve ter penetrado nas ra�zes do OISC no cl�max do metamorfismo. Por sua vez, na parte sul do BISC, outras rochas plut�nicas sin-metam�rficas, reequilibradas pela granulitiza��o podem tamb�m ser� citadas, por exemplo: (i) meta-tonalito granulitico de Barra do Rocha (2,09 Ga; Ledru et al., 1993); (ii) meta-tonalito granul�tico de Pau-Brasil (2,09 Ga; Correa Gomes, 2000); (iii) meta-tonalito granul�tico de Itabuna (2,13 Ga; Pinho, 2005); (iv) gnaisse tonal�tico de Tupinamb� (2,13 Ga; Silva et al., 2002) e (v) granulito tonal�tico de Terra Nova (2,09 Ga; Silva et al., 2002). Vale destacar que leucogranitos sin-granulitiza��o tamb�m ocorrem de forma dispersa ao longo do OISC (Leite, 2002; Barbosa & Sabat�, 2002), associados com kinzigitos, mostrando-se pouco ou n�o deformados em compara��o com as rochas vizinhas. Estes leucogranitos s�o de origem anat�tica, formados no pico da granulitiza��o, durante o amortecimento ou ap�s a paralisa��o das deforma��es d�cteis, com monazitas datadas em torno de 2.0 Ga (Barbosa et al., 2004; Leite, 2002).

As rochas consideradas tardi-tect�nicas mais importantes do OISC fazem parte dos maci�os sien�ticos de Iti�ba (Concei��o et al., 2003) e S�o F�lix (Rosa et al., 2001). Estes plutons penetraram zonas de cisalhamento na �poca em que a crosta granul�tica, em ascens�o, situava-se em condi��es da f�cies anfibolito. Com efeito, os sienitos n�o apresentam ortopirox�nio, embora possuam uma qu�mica que permitiria sua cristaliza��o em condi��es de f�cies granulito. Tamb�m estas rochas exibem as mesmas deforma��es milon�ticas das suas encaixantes granuliticas, as quais foram retrogradadas para a f�cies anfibolito quando se formaram as zonas de cisalhamento que serviram de conduto para as suas coloca��es. Concei��o et al. (2003) e Oliveira et al. (2004) obtiveram idades em torno de 2,09 Ga, enquanto que Rosa et al. (2001) determinaram uma idade de 2,10 Ga para a cristaliza��o dos cristais de zirc�o de S�o F�lix.

Corpos de granitos p�s-tect�nicos, n�o deformados, e com fei��es unicamente magm�ticas ocorrem sobretudo nas bordas do Or�geno, nos dom�nios das facies anfibolito e xisto-verde (BG e BS). No caso do BG, situados na parte sul, s�o mais conhecidos os corpos granit�ides de Riacho das Pedras (1,91 Ga; Marinho, 1991), Gameleira (1,95 Ga; Marinho, 1991), enquanto que na parte norte destaca-se o de Campo Formoso (1,98 Ga; Sabat� et al., 1990). No caso do BS, os mais estudados s�o os corpos granit�ides denominados Morro do Lopes, situados na parte sul e, o corpo de Pedra Vermelha localizado na parte norte (2,07 Ga; Rios, 2002). Estruturas circulares e ovaladas, p�s-tectonicas, formadas de corpos charnockitoides foram identificados na parte norte do BJ, constituindo os Domos de Brej�es e Santa In�s. Elas apresentam idades em torno de 2,0 Ga, sendo formadas a partir da refus�o de material crustal mais antigo, de idade em torno de 2,7 Ga (Barbosa et al., 2004). O granito de Bravo � um exemplo de pluton que claramente penetrou as rochas granuliticas em uma situa��o p�s-tect�nica. Ele � um corpo pequeno, colocado sob condi��es da f�cies anfibolito, tendo intrudido zona de cisalhamento tardia que cortou a f�brica granul�tica. O m�todo U-Pb SHRIMP em zirc�o define uma idade m�dia de 2,06 Ga, interpretada como a �poca do evento magm�tico.

 

REFER�NCIAS

Alibert, C. & Barbosa, J.S.F. 1992. �ges U-Pb d�termin�s � la �SHRIMP� sur des zircons du Complex de Jequi�, Craton du S�o Francisco, Bahia, Br�sil. In: R�un. Sci. Terre, Toulouse, France, 14:4.

Barbosa, J.S.F. & Sabat�, P. 2004. Archean and Paleoproterozoic crust of the S�o Francisco Cr�ton, Bahia, Brazil: geodynamic features. Precam. Res., 133: 1-27.

Barbosa, J.S.F., Martin, H., Peucat, J.J. 2004. Archean/ Paleoproterozoic Crustal Domic Evolution of the Lage, Mutuipe, Brej�es and Santa Ines R�gion. Jequi� Block, Bahia, Brazil. Precam. Res. 135:105-131.

Bastos Leal, L.R. 1998. Geocronologia U/Pb (SHRIMP), 207Pb/206Pb, Rb/Sr, Sm/Nd e K/Ar dos Terrenos Granito-Greenstone do Bloco do Gavi�o: Implica��es para a Evolu��o Arqueana e Paleoproteroz�ica do Craton do S�o Francisco, Brasil. USP, Tese de Doutoramento, 178p.

Concei��o, H., Rosa, M.L.S., Macambira, M.J.B., Scheller, T., Marinho, M.M., Rios, D.C. 2003. 2,09 Ga idade m�nima da cristaliza��o do bat�lito sien�tico Itiuba: um problema para o posicionamento do cl�max do metamorfismo granulitico (2.05-2.08Ga) no Cintur�o M�vel Salvador-Curac�, Bahia? Rev. Bras. Geoc. 33 (3).

Cordani, U.G., Sato, K., Nutman, A. 1999. Single zircon SHRIMP determinations from Archean tonalitic rocks near Uau�, Bahia, Brazil. In: South American Symposium on Isotope Geology, 2., C�rdoba, Argentina. Anais, 27-30.

Corr�a-Gomes, L.C. 2000. Evolu��o din�mica da zona de cisalhamento neoproteroz�ica de Itabuna-Itaju do Col�nia e do magmatismo fissural alcalino associado (SSE do Estado da Bahia, Brasil). Unicamp, S�o Paulo, Tese de Doutoramento, 236 p.

Cunha, J.C., Bastos Leal, L.R., Fr�es, R.J.B., Teixeira, W., Macambira, M.J.B. 1996. Idade dos Greenstone Belts e dos terrenos TTGs asso�iados� da Regi�o do Cr�ton do S�o Francisco (Bahia, Brasil). In: XXIX Congr. Bras. Geol., 29. 1: 62-65.

Figueir�do, M.C.H. 1989. Geochemical evolution of eastern Bahia, Brazil: A probably Early-Proterozoic subduction-related magmatic arc. J. South Amer. Earth Sci., 2(2): 131-145.

Kosin, M., Mello, R.C., Souza, J.D., Oliveira, E.P., Carvalho, M.J., Leite, C.M.M. 2003. Geologia do segmento norte do or�geno Itabuna-Salvador-Cura��. Rev. Bras. Geoc. 33(1): 15-26.

Ledru P., Cocherie A., Barbosa J.S.F., Johan V., Onstott T. 1993. �ge du M�tamorphisme Granulitique dans le Craton du S�o Francisco (Br�sil). Implications sur la Nature de l�Orog�ne Transmazonien. C. R. Acad Sci Paris, 211:120-125.

Leite, C.M..M. 2002. A Evolu��o Geodin�mica da Orog�nese Paleoproteroz�ica nas regi�es de Capim Grosso-Jacobina e Pintadas-Mundo Novo (Bahia-Brasil): Metamorfismo, Anatexia e Tect�nica. UFBA, Tese de Doutoramento, 411p.

Marinho, M.M. 1991. La S�quence Volcano-Sedimentaire de Contendas-Mirante et la Bordure Occidentale du Bloc Jequi� (Cr�ton du S�o Francisco-Br�sil): Un exemple de Transition Arch�ean-Prot�rozoique. Clermont Ferrand, Fran�a, Tese de Doutoramento, 388p.

Oliveira, E.P., Windley, B.F., McNaughton, N.J., Pimentel, M., Fletcher, I.R. 2004. Contrasting copper and chromium metallogenic evolution of terranes in the Paleoproterozoic Itabuna � Salvador - Cura�� orogen, S�o Francisco craton, Brazil: new zircon (SHRIMP) and Sm-Nd (model) ages and their significance for orogen-parallel escape tectonics. Precam. Res, 128: 143-165.

Paix�o, M.A.P. & Oliveira, E.P. 1998. The Lagoa da Vaca complex: an Archaean layered anorthosite body on the western edge of the Uau� Block, Bahia, Brazil. Rev. Bras. Geoc., 28: 201-208.

Pinho, A.I. 2005. Geologia dos metatonalitos/ metatrondhjemitos e dos granulitos b�sicos das regi�es de Camamu-Ubaitaba-Itabuna, Bahia. Ph.D Thesis, UFBA, Brazil, 307 p.

Rios, D.C. 2002. Granitog�nese no N�cleo Serrinha, Bahia, Brasil: Geocronologia e Litogeoqu�mica. UFBA, Bahia, Tese de Doutoramento, 233p.

Rosa, M.L.S., Concei��o, H., Macambira, M.J.B., Scheller, T., Martin, H., Bastos Leal, L.R. 2001. Idade Pb-Pb e assinatura isot�pica Rb-Sr e Sm-Nd do magmatismo sien�tico Paleoproteroz�ico no sul do Cintur�o M�vel� Salvador-Cura��: Maci�o Sien�tico de S�o F�lix, Bahia. Rev. Bras. Geoc., 31 (1), 397-400.

Sabat�, P., Marinho, M.M., Vidal, P., Caen-Vachette, M. 1990. The 2 Ga peraluminous magmatism of the Jacobina-Contendas Mirante Belts (Bahia, Brazil): Geologic and isotopic constraints on the sources.� Chem. Geol. 83: 325-338.

Sabat�, P., Peucat, J.J., Melo, R.C., Pereira, L.H.M. 1994. Data��o por Pb evapora��o de monozirc�o em ortognaisse do Complexo Cara�ba. Express�o do Acrescimento Crustal Transamaz�nico do Cintur�o Salvador-Cura�� (Craton do S�o Francisco-Bahia, Brasil). In: Congr. Bras. Geol. 38. Belo Horizonte, Resumos Expandidos, 1: 219-220.

Santos Pinto, M.A. 1996. Le Recyclage de la Cro�te Continentale Arch�ene: Exemple du Bloc du Gavi�o - Bahia, Br�sil. Universit� de Rennes I, Fran�a, Tese de Doutoramento, 193p.

Silva, M.G.S., Coelho, C.E.S., Teixeira, J.B.G., Alves da Silva, F.C., Silva, A.R., Braz de Souza, J.A. 2001. The Rio Itapicuru greestone belt, Bahia, Brazil: geologic evolution and review of gold mineralization. 36: 345-357.

Silva, L.C., Armstrong, R., Delgado, I.M., Pimentel, M., Arcanjo, J.B., Melo, R.C., Teixeira, L.R., Jost, H., Carcoso Filho, J.M., Pereira, L.H.M. 2002. Reavalia��o da evolu��o geol�gica em terrenos Precambrianos brasileiros com base em novos dados U-Pb SHRIMP, Parte I: Limite centro-oriental do Cr�ton do S�o Francisco. Rev Br�s. Geoc. 33(4):501-502.

Teixeira, L.R. 1997. O Complexo Cara�ba e a Suite S�o Jos� do Jacuipe no Cintur�o Salvador-Cura�� (Bahia-Brasil): Petrologia, Geoqu�mica e Potencial Metalogen�tico. UFBA, Bahia, Tese de Doutoramento, 201p.

Wilson, N. 1987. Combined Sm-Nd, Pb/Pb and RbSr geochronology and isotope geochemistry in polymetamorphic precambrian terrains: examples from Brazil and Channel Island, U.K..Oxford University. U.K., Disserta��o de Mestrado, s/p.